Gérard Castello-Lopes

Gérard Castello-Lopes pertence a uma geração de fotógrafos que, na década de 1950, não alinharam a sua imagem pela estética da fotografia salonista, dominante nos fotoclubes da altura (Grupo Câmara em Coimbra, Fotoclube 6x6 em Lisboa, Associação Fotográfica do Porto), interessando-se mais por uma expressão que tomou por referência a fotografia humanista do pós-guerra. Após um interregno nas décadas de 60 e 70, nos anos 80 retoma a atividade fotográfica, passando, então, a preocupar-se sobretudo com o paradoxo das aparências, adotando um olhar demorado, atento à composição da imagem.

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