Nó é a criação de uma narrativa centrada no nó da Amadora, onde no seu interior se inscreve uma ruralidade e um quotidiano (familiar) improvável. (Atrever-me-ia a dizer) um espaço com a sua própria identidade. O aceso a este espaço/território como que semelhante a uma ilha faz-se atravessando a pé o nó da Amadora. Onde um grupo de cabo-verdianos tornou aquele “não-lugar” (Marc Augé) num lugar de subsistência, de convívio, de estórias que se contam entre (des)ilusões e memórias de um país ausente. Os cabo-verdianos mais velhos, agora reformados, vieram para Portugal entre 1961 e 1973. Altura em que o governo português promoveu a vinda de cabo-verdianos, para colmatar a falta de mão de obra que se fazia sentir na construção civil e nas obras públicas. No anos 80 a maior parte destes imigrantes instala-se nos subúrbios de Lisboa. Este projeto tem o seu foco na deslocação de pessoas, na apropriação de um lugar, e questões relativas à identidade e memória.
Título: NÓ
Edição: 1ª
Ano: 2016
País: Portugal
Cidade: Porto
ISBN/ISSN: 978-989-99429-3-6
Largura (mm): 145
Altura (mm): 190
Tipo de capa: Capa flexível
Tipos de encadernação: Brochura
Tipos de impressão: