A propósito do poema Der Ister de Holderlin, o filósofo Martin Heidegger apresenta o rio como uma entidade mutável e ambígua, num ciclo perpétuo de renovação, que combina lugares e espaços à chegada ao estuário, local esse que tudo transforma e dirige para o mar. O estuário, sendo um ambiente de transição, assume-se aqui como um território intermédio entre o rio e o mar, o céu e a terra, a fauna e a flora. Esta transição é o próprio processo contínuo de mudança de um estado (ou condição) para outro. É nesse momento do meio, de passagem e antecipação, que estas imagens se encontram, num fluxo incessante e perpétuo onde algo único irrompe e se distingue.
Largura (mm): 205
Altura (mm): 270
Tipo de capa: Capa flexível com sobrecapa
Tipos de encadernação: Espiral Metálica
Tipo de capa externa: Sobrecapa
Tipos de impressão:
Notas gerais: 270x205 mm 32 páginas, agrafadas, em papel de 120 gr 4/4 cor capa de cartão preto com imagem na sobrecapa